A
reforma de 1952
Nesta data é reformulado o Curso
de Enfermagem Geral, passando a ter duração de três anos.
O curso de auxiliares de
enfermagem é mantido e é ainda criado o Curso de Auxiliares de Enfermagem
Especializada (que não chegou a ser leccionado na Escola de Enfermagem Artur
Ravara);
É criado o Curso de Enfermagem
Complementar com a duração de um ano, destinado aos enfermeiros que exercessem
as funções de chefia e aos monitores das escolas de Enfermagem. Houve
modificações nas técnicas de enfermagem, na realização de estudos de caso e
relatórios, e na elaboração de trabalhos sobre terapêutica e alimentação. Emerge uma preocupação com o
ensino não apenas centrado no diagnóstico médico.
A
reforma de 1965
Os exames finais foram abolidos
no inicio da década de 1970 devido ao facto de a reforma de 1965 já incluir o
exame final de cada disciplina.
A reforma de
1976
O curso de enfermagem geral e o curso de auxiliar de
enfermagem fundiram-se num só.
Este
curso estava dividido por áreas de aprendizagem.
A grande inovação consistia em dar maior ênfase à
saúde e às ciências humanas. De salientar é o facto de este novo plano de
estudos se centralizar no desenvolvimento individual do aluno.
Segundo este novo modelo o aluno deveria ser capaz de:
- Prestar cuidados de
enfermagem a indivíduos, famílias e comunidade, a nível de prevenção
- Colaborar com outros
técnicos de saúde
- Contribuir para o
desenvolvimento da enfermagem
- Desenvolver uma consciência profissional
Nesta altura era exigido ao aluno candidato apenas o
11.º ano de escolaridade, no entanto havia preferência dos candidatos que
possuíam o 12.º ano de escolaridade (na prática, só eram admitidos os
candidatos com o 12.º ano).
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