terça-feira, 23 de abril de 2013

PUBERDADE/PRÉ-ADOLESCÊNCIA


Maturidade sexual (mudanças biológicas/maturação fisiológica dos sistemas)
·         Caracteres sexuais primários: maturação dos órgãos reprodutores e genitais
·         Caracteres sexuais secundários: alterações visíveis do corpo que assinalam a maturação sexual (ex. aumento da pilosidade, aumento dos seios, etc).

Novas relações com os pais e pares
-Ultrapassar a situação de dependência da infância
-Afirmar a autonomia que pretende ver reconhecida
-Dinâmica relacional com maior reciprocidade
-Diferentes padrões de comunicação
-Adolescente aberto a um processo onde a vinculação e a autonomia não se excluem, mas complementam-se
-Junto dos pares tem a oportunidade de ensaiar novas formas de gerir as suas emoções e afetos.
-A vinculação aos pais e aos pares por outro assume particular relevância.
ADOLESCÊNCIA
- Os pais perdem o estatuto de figuras omniscientes e omnipotentes
o   Curiosidade pela experimentação
o   Desejo de aventura e de transgressão
o   Necessidade de testar limites;
o   Prazer na descoberta
o   Necessidade de aprovação social
OPTIMISMO COMPARATIVO (OPTIMISMO IRREALISTA)
-A tendência da maioria das pessoas ver o seu futuro como mais positivo que o futuro dos outros (Amor & Taylor, 1998; Weinstein, 1980)
- Perceção de invulnerabilidade ao risco, explica a elevada frequência de comportamentos de risco nesta etapa do desenvolvimento.
COMPORTAMENTOS DE RISCO
o   Sedentarismo
o   Perturbações Alimentares
o   Suicídio
o   Acidentes; Violência
o   Gravidez Adolesc.
o   Consumo de substâncias
o   DST
PORQUÊ ARRISCAR …
o   Presença de condições favoráveis à entrada em comportamentos de risco;
o   Presença de vários factores de stress psicossocial;
o   Pré-disposição otimista e sentimento de invulnerabilidade a riscos;
 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO (J. Piaget)
Período das operações formais→ pensamento operatório formal (11 anos) Pensamento abstrato e hipotético-dedutivo. O acesso ao pensamento formal conduz ao egocentrismo.
o   Audiência imaginária (Elkind, 1967)
O adolescente constrói e reage a uma audiência imaginária, julgando-se constantemente observado por uma audiência de outros.
o  Fábula pessoal
Sentimento de singularidade → crença de que é único e especial, não estando submetido às regras que orientam a sociedade. Possível explicação do motivo pelo qual os adolescentes correm riscos apesar de terem informação sobre as consequências de tais comportamentos.
DESENVOLVIMENTO SOCIO-AFECTIVO- TEORIA PSICOSEXUAL (FREUD)
→ fase genital(10/11 anos) –primazia da zona genital → zona erógena dominante

TEORIA PSICOSSOCIAL (E. ERICKSON)
→ Identidade vs Difusão de Identidade (10/11 anos)
o   O adolescente tenta responder a: “Quem sou eu?”
o   Inclui a escolha de valores e objetivos profissionais
o   Moratória psicossocial – período caracterizado por diversas opções postas à disposição pela sociedade e que o jovem pode experimentar sem ter assumido compromissos.

sábado, 13 de abril de 2013

MARIANA DINIZ DE SOUSA


Faz a instrução primária na rua onde morou;
Sai dessa escola para ir terminar a 4ªclasse no Colégio Elias Garcia;
Faz a admissão ao liceu e foi frequentar o Liceu Filipa de Lencastre;
Frequenta o Colégio das Doroteias;
Conclui o sétimo ano no Colégio Académico;
1946 - Entra em Medicina;
1949 - Entra para a Escola Técnica de Enfermeiras; Família não apoia a decisão (conotação relacionada com “pessoas de mau porte”(prostitutas), apesar de a mãe aceitar mais facilmente;
1952 – Conclui o curso na ETE; Começa a trabalhar no IPO;
1953 – Enfermeira Instrutora na ETE;
1955 – Realiza um programa de Estudos Teórico-Prático na Univ. de Enfermagem de Yale; Recebe bolsa de estudo da Fundação Rockfeller;
1956 – Realiza o  Curso “Management  and Teaching” na Univ. de Yale;
1958/1963 – Enfermeira Professora na ETE;
1963/1964 – Curso de Partos da Faculdade de Medicina da Univ. de Coimbra;
1964/1965 - Chefe dos Serviços de Enfermagem no INS; Adjunta do Serviço de Enfermagem Hospitalar da DGH;
1965/1976 - Técnica de Enfermagem na DGH, ficando responsável pelo sector de ensino de Enfermagem;
1973 – Realiza o Curso de Administração Hospitalar na ENSP;
1976 – Intervém na reforma do ensino de enfermagem, na realização de um inquérito de avaliação das Escolas de Enfermagem e ainda na preparação da legislação e regulamentação sobre  o ensino da Enfermagem e o funcionamento das Escolas;
1976/1979 – Técnica de Enfermagem no INSRJ, ficando com a competência da orientação e coordenação do ensino de enfermagem;
1983/1987 – Assessora do Ministro da Saúde;
1985/1988 – Subdirectora-Geral do Dep. RH do Ministério da Saúde;
1988/1993 – Directora-Geral do Dep. RH do Ministério da Saúde;
1993/1998 – Membro do Grupo Promotor para a Criação da Ordem dos Enfermeiros;
1996/1998 – Membro do Conselho de Reflexão sobre a Saúde;
 1-07-1998/31-05-1999 – Presidente da Comissão Instaladora da Ordem dos Enfermeiros;
31-05-1999/21-01-2004 – Primeira Bastonária da Ordem dos Enfermeiros;